segunda-feira, 12 de julho de 2010

Índios on line

É super visível que hoje todos temos uma facilidade bem maior de transmitir e receber informações quase que instantaneamente e simuntaneamente através de diversos meios. O mais legal de toda esta facilidade é que as comunidades estão tendo mais acesso as mídias para divulgá-las. Sem querer entrar no debate de se esse acesso traz benefícios ou não, a verdade é que tive a oportunidade de conhecer de perto ano passado na Comunidade dos Tapebas um projeto super bacana dos Celulares Indígenas (que ainda está em processo de pauta na região). Os índios recebem aparelhos celulares onde podem captar imagens do cotidiano, fazer suas denúncias e expor mais da Comunidade através do site: http://www.indiosonline.org.br/novo/

ÍNDIOS ON LINE é um canal de dialogo, encontro e troca. Um portal de diálogo intercultural, que valoriza a diversidade, facilitando a informação e a comunicação para sete nações indígenas: Kiriri, Tupinambá, Pataxó-Hãhãhãe, Tumbalalá na Bahia, Xucuru-Kariri, Kariri-Xocó em Alagoas e os Pankararu em Pernambuco e para a sociedade em forma geral. Os mesmos índios se conectam a internet em suas próprias aldeias, realizando uma aliança de estudo e trabalho em beneficio de suas comunidades e o mundo.
O objetivo é facilitar o acesso à informação e comunicação para diferentes nações indígenas, estimulando o dialogo intercultural. Promover aos próprios índios o interesse a pesquisa e estudo da sua própria cultura. Resgatando, preservando, atualizando, valorizando e projetando as culturas deste povo, promovendo o respeito pelas diferenças. Com o objetivo, também de conhecer e refletir sobre o índio de hoje. Salvaguardar os bens imateriais mais antigos desta terra Brasil e disponibilizar na internet arquivos (textos, fotos, vídeos) sobre os índios nordestinos para Brasil e o Mundo. Complementar e enriquecer os processos da educação escolar diferenciada multicultural indígena, qualificando índios de diferentes etnias para garantir melhor seus direitos.
ÍNDIOS ON-LINE é uma rede composta por índios voluntários que buscam os desenvolvimentos humano, cultural, social e econômico de suas nações ao tempo que benefícios para todos os seres vivos sem distinção de nacionalidade, raça, cor, crenças… O projeto conta com a coordenação da THYDÊWÁ, com o apoio do Ministério da Cultura, através de seu programa Pontos de Cultura Viva e da ANAI (Associação Nacional de Apoio ao Índio). Em cada Nação indígena que hoje participa do projeto, existem indios jovens e adultos, homens e mulheres, que com maior ou menor freqüência se linkam no projeto para desde seus talentos buscar melhorias para suas comunidades e para o Planeta.

Fique bem na foto


Quando entrei no curso de Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda o meu principal objetivo era me especializar na produção Audiovisual (e trabalhar com cinema). Meus planos mudaram depois que conheci as diferentes áreas pela qual o profissional pode vir a exercer. 
Dentre os ramos podemos destacar a fotografia. Sou amante da fotografia, mas apenas para apreciá-la. Infelizmente não nasci com dom de fotografar. Mas admiro quem o faz. Enfim, encontrei um post sobre fotografia no blog: http://huainenunes.wordpress.com/ e achei super interessante. Vai o texto na íntegra com dicas bacanas:

1 - A primeira coisa antes de se aventurar em qualquer trabalho de fotografia, é aprender a técnica. Isso vale para fotógrafos de qualquer área.
Estude e compreenda as técnicas fotográficas. Você deve dominar cada conceito antes de sair clicando despreparadamente. Vejo muita gente se denominar “fotógrafo profissional” somente pela câmera que tem, sem conhecer conceitos simples, como histograma, balanço de brancos, entre outros.
Mito:Fotógrafo de verdade só fotografa no modo manual”. Depende. Chutar valores de exposição, acertar o clique na probabilidade, não significa aprender por tentativa e erro. Aconselho àqueles que estão iniciando que fotografem sim, em modos pré-programados, como o P. Esses modos são facilitadores do aprendizado, pois te dão abertura e velocidade, mas as demais configurações são deixadas por sua conta.
A cada clique, observe o que o fotômetro está fazendo, tente entender o porquê de determinadas combinações e vá aprendendo com sua câmera. 

2 – Invista em cursos e livros. De início isso é chato, muito chato. Mas a verdade é que se aprende tanto em livros, que você não deve pular esta etapa.
Livros que recomendo:
Fotografia Digital Sem Segredos, da biblioteca Fotografe Melhor
A Arte de Fotografar Crianças, da Tamara Lackey.

3 – Aprenda a editar. Não tem como fugir disso. Boa parte do trabalho do fotógrafo é feita na frente do computador. Não aprender a utilizar programas como o Adobe Lightroom ou o Photoshop podem ser uma grande pedra no sapato. Livros sobre o assunto são uma boa pedida, mas grande parte do aprendizado pode ser feito online e gratuitamente, em fóruns, blogs ou assistindo à videos.
Edite com parcimônia. Não deixe seus fotografados com cara de boneca de cera.

Dica: O novo Lightroom 3 é uma ferramenta absolutamente completa para fotógrafos.

4 – Crie um estilo. É difícil se reinventar, é verdade. Mas quanto mais você pratica fotografia, mais fácil é ‘encontrar seu caminho’. Aos poucos seu estilo vai sendo criado e é por ele que seu cliente te procurará mais tarde.

5 – Trabalhe de graça por uns tempos. Eita conselhozinho ruim de ouvir.
Fazer uns cliques da criançada da família, além de ser um favor legal para sua tia, prima ou madrinha, te ajuda a praticar sem compomissos. Quanto mais você fotografar, mais vai aprendendo a compôr, vai ficando à vontade com seu equipamento e fica cada vez mais seguro do seu trabalho. Quando achar que já está ‘no ponto’, aí sim faça fotografias por uns trocados. Lembre-se que quando for fotografar eventos, alguns momentos são importantíssimos e não se repetirão. A pessoa que te contratou espera que você capte todos esses instantes, então só vá fotografar se tiver certeza de que entregará um bom trabalho.

6 – Já comece com contrato. Não cometa o mesmo erro que cometi. Antes de se aventurar fazendo fotos de crianças “alheias”, redija um contrato detalhado, onde o cliente sabe que está autorizando suas fotos para serem usadas em seu portfólio. Acredite, isso evitará muita dor de cabeça no futuro.

7 – Você TEM que gostar de crianças. Essa é óbvia, mas tem gente que esquece.
Crianças tem as mais diversas personalidades, algumas muito queridas e espontâneas, outras verdadeiros diabinhos. Aprender sobre o universo das crianças e a lidar com elas já é meio caminho andado para o sucesso na fotografia infantil.

8 – Networking. Prestenção gente, que essa dica é importantíssima.  Recortei um trechinho do blog Efetividade sobre o que é Networking, só porque explica melhor do que qualquer definição que eu pudesse dar aqui:
“Networking é estabelecer uma rede de relacionamentos com um grupo de pessoas que poderão exercer influência positiva em sua carreira. Atualmente, não basta apenas sermos competentes, é essencial que saibamos manter a nossa empregabilidade. Uma das ferramentas mais eficazes para isso é o network que, aliás, é mais do que uma ferramenta, é um hábito que bem desenvolvido poderá ajudá-lo a:
  • Ter acesso a oportunidades no mercado de trabalho;
  • Captar informações relevantes para seu dia a dia;
  • Divulgar seu trabalho;
  • Obter novos clientes;
  • Solicitar conselho;
  • Captar recursos financeiros para um projeto;
  • Recomendar serviços;
  • Etc.”
Alerta: Conhecer uma pessoa, pedir seu e-mail e enviar seu currículo não é fazer networking, é ser CHATO!
Entenderam? Então comecem o mais cedo que conseguirem a expandir sua lista de contatos da área. Vá a encontros fotográficos, workshops, tudo o que puder te aproximar dos grandes nomes da sua cidade.

9 – Faça um cartão de visitas. Compre um porta-cartões e carregue-os por aí. Distribua sem ser chato.

10 – Divirta-se. Tudo pronto, chegou a parte boa. Pegue sua câmera, ganhe um dinheirinho e  é só alegria.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Objetos ganham vida

Gente, infelizmente perdi o endereço do site que eu encontrei essas montagens super bacanas feitas com objetos. Quem souber a fonte pode comentar.

Criatividade a flor da pele

O polvo brasileiro é criativo por natureza. Fuçando pelo macabro mundo da internet encontrei um material super engraçado de placas e publicidades, daquele jeito que só os brasileiros sabem. Ao mesmo tempo fiquei me questionando a respeito das peculiaridades de linguagens e culturas que determinam os costumes de uma região. Lembrei de um livro que eu li logo que ingressei na Faculdade e que eu indico demais: 
O preconceito Línguistico de Marcos Bagno.
Nota: 10,0

Selecionei algumas placas e anúncios do nosso Brasil, do blog: http://placasridiculas.blogspot.com - Apesar de não gostar no nome do blog. Vale a pena conferir:

Enfim.

Porque tuitar faz bem

Matéria na íntegra do site da Galileu:
Estudo realizado por um norte-americano traz uma boa forma de você explicar sua alta frequência de tweets na rede social que mais cresceu nos últimos tempos. Segundo eles, por causa da elevação dos níveis de oxitocina no cérebro, tuitar pode ser considerado um bem à saúde.

O objetivo da experiência, conduzida por Paul J. Zak, “neuroeconomista” e pesquisador da Universidade de Claremont, Estados Unidos, era saber se o Twitter produz no organismo o mesmo efeito psicológico de satisfação que sentimos ao postar mensagens com 140 caracteres.

O teste foi realizado em apenas uma pessoa, o repórter da revista FastCompany.
Adam Penenberg (ele escreveu um artigo sobre a experiência), mas os resultados foram cosão significativos. Após 10 minutos twittando, os níveis no sangue de oxitocina, conhecido como o “hormônio do amor” e responsável pela sensação de segurança e relaxamento, aumentaram em 13,2% - a mesma variação encontrada em um noivo no dia de seu casamento, por exemplo.

A pesquisa, porém, não pode ser considerada conclusiva. Para isso, seria necessário o experimento em um número bem maior de indivíduos, além de um grupo de controle, para comparação. De qualquer forma, cientistas já sabem que as redes sociais realmente provocam mudanças químicas no organismo, principalmente no humor, e, por outro lado, também dependência.

Portanto, está ansioso? Vai twittar! Mas não exagere...


Fonte: http://revistagalileu.globo.com

Design para quem não é design

Muito se fala em design. Design de moda, de produto, gráfico, enfim...
Mas afinal. O que é design?
Pada a wikipedia: Denomina-se design qualquer processo técnico e criativo relacionado à configuração, concepção, elaboração e especificação de um artefato. Esse processo normalmente é orientado por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema. Alguns sites publicitários denominam como uma ferramenta de comunicação de marketing que trabalha com formas, traços e cores. 


Gosto da definição um pouco mais minunciosa feita por Antônio Picoral. Ele denomina  Design qualquer processo criativo que se utiliza as mais variadas técnicas para conceber algum artefato através da elaboração e concepção de um projeto. Aprofundando-se um pouco mais podemos definir Design como o processo pela qual uma análise, um estudo é realizado para facilitar ou suprir as necessidades ou as deficiências de um artefato criado por um determinado projeto mal sucedido. Existe uma gama de especializações dentro do Design de acordo com o artefato a ser elaborado, concebido e desenvolvido. As mais comuns são:
· Design do produto;
· Design da moda;
· Design gráfico;
· Design de interiores;
· Design Visual;
· Design tipográfico;
· Design editorial;
· Design de embalagens;
· Design institucional;
· Design de jogos;
· Design digital;
· Design de hipermídia
· Web Design
· Entre outros

O termo Design deriva do Latim designare, sendo mais adiante adaptado para o inglês design. Quando foi incorporado ao português, os profissionais queriam que o termo fosse relacionado à prática profissional. Portanto Design é o evento cujo objetivo é a criação de algo, que pode ser um utensílio doméstico à interface de navegação de um software, que se dá através de um projeto específico e que depende do tipo de especialidade em Design que o mesmo está sendo empregado.




O USO DO TERMO EM OUTROS CONTEXTOS.
Para Vidal Negreiros, renomado professor de Design na UFPE, o termo proposto para substituir Design é “desenhismo”, título de sua obra literária “Desenhismo” de 1996. O conceito de Design para o professor Vidal é todo o tipo de desenho que tem o objetivo de saciar os desejos da indústria. O Dicionário de Língua Portuguesa Aurélio, em sua primeira edição de 1988 defini o termo como:” Representação de formas sobre uma superfície, por meio de linhas, pontos e manchas, com o objetivo lúdico, artístico, científico ou técnico.”
Já para Gui Bonsiepe, a denominação Design é como um tipo de interface, display entre
indivíduos, produtos ou informações. Atualmente a definição para Design segundo o catálogo de conceitos da língua portuguesa, é que o termo propriamente dito não significa desenho em si, mas comporta, abriga e associa o sentido de desenho como elemento de um processo criativo aplicado em um determinado fator. Portanto atualmente desenho não é senão uma das variáveis que constituem um projeto em Design. Já na língua espanhola Design se refere a “diseño”, enquanto “dibujo” refere-se aí sim ao desenho propriamente.
Enfim. Concluímos que o termo Design é amplamente diversificado, ou seja, quantas culturas têm um conceito próprio e aplicado ao mesmo. Este fator, muitas vezes e não raras poderá gerar conflitos quando uma equipe de Designers é formada por indivíduos de nacionalidades e culturas diferentes. Por este motivo, que a compreensão dos assuntos básicos em Design se torna importante fonte e instrumento que possibilita uma generalização etimológica, mas com um só entendimento e aplicação. Em uma das Escolas mais renomadas a nível internacional, Bauhaus, adotou-se para o termo a expressão “Gestaltung” que significa o ato de lidar com as formas em um desenho ou uma formatação em algum tipo de projeto. Na década de 50 no Brasil, quando ocorrera a criação em nível acadêmico para o curso de Design, o termo adotado para tal foi “desenho industrial”, porque na época era proibido o uso de termos em outras línguas para conceituar o nome de um curso de nível universitário. Atualmente, por definições do próprio Ministério da Educação, o termo Design é usado para definir melhor a prática do exercício profissional, bem como ser de mais fácil emprego e leitura, o que eu piamente concordo. Já o título de “desenhista industrial” está caindo em desuso dando origem ao termo mais adiante comentado que é Designer em inglês.

Dica de site para quem gosta de design:

Dica de livro:
Nota: 10,0